O Brasil lançou hoje oficialmente a candidatura para sediar a Copa do Mundo de 2014. Com a empolgação da realização do Pan e os elogios dos jornalistas e personalidades a respeito da organização do evento, já deixa um clima de esperança no ar.
Em proporções bem menores, o Pan realmente foi um sucesso em organização e conforto dos atletas. Vale lembrar que durante os 20 dias de evento, os dois únicos fatos que marcaram presença nos noticiários nacionais foram o Pan e infelizmente a tragédia em Congonhas. Uma observação importante também é que, a guerra do tráfico no complexo do Alemão no Rio acabou de uma hora pra outra? Você lembra quantas pessoas morreram e como estava a situação no local dias antes do Pan? Porque os jornais não noticiaram nenhum seqüestro, roubo, guerra do tráfico durante a festa? Ah... provavelmente por causa dos turistas... iria causar uma má impressão...
Bom, o problema é que brasileiro só se mobiliza enquanto a mídia martela em cima. Parou de ser noticiado, quer dizer que o problema também acabou.
Precisamos refletir um pouco mais sobre essas questões. Será que realmente o país está pronto para sediar uma Copa do Mundo? Para isso, mais quatro estádios de futebol precisarão ser construídos. Faça a conta:
O Engenhão (RJ) custou a merreca de R$ 320 mil de reais. Isso multiplicado por quatro dará R$ 1.280 bi.
Obs: Lembre-se que o governo não tem dinheiro para construir presídios, hospitais, escolas e nem criar iniciativas incentivando empresários a oferecer mais empregos. E o salário mínimo? Melhor nem comentar....
Mas realmente precisamos de sediar uma Copa do Mundo, para que os problemas sociais sejam resolvidos.
Mais informações sobre a candidatura acesse: http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/0,,MUL80499-4482,00.html
terça-feira, 31 de julho de 2007
Refletir...
Hoje cedo, no caminho do trabalho, passei por um muro próximo a minha casa, onde estava escrito a seguinte frase: Em não ser desonesto não salvará o país, mas será um idiota a menos.
Devemos refletir sobre isso?
Devemos refletir sobre isso?
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Pelo fim da CPMF
1996 – primeiro ano de pleno funcionamento da nova moeda brasileira: o Real. O Plano Econômico do Governo Fernando Henrique, que havia banido a inércia inflacionária e estabilizado a moeda, alcançava 75% de aprovação nas pesquisas de opinião pública em todo o Brasil.
Sob a euforia da sociedade com um novo tempo de economia forte e sinais de retomada do crescimento, surgiu a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), para salvar a saúde pública, então passando por sucessivos escândalos.
O Sistema Único de Saúde (SUS) estava em xeque, vivendo grandes tragédias e não havia recursos.Mais uma vez, a solidariedade e a generosidade do povo brasileiro assimilaram a CPMF, um novo custo direto. A CPMF era apenas provisória.
Mas, o tempo passou e lá se vão 11 anos desde a sua criação. No ano seguinte ao do surgimento da contribuição, a carga tributária brasileira foi quase de 27% do PIB. Já em 2006, havia crescido e atingido 33,7% do PIB. Ou seja, uma década depois do surgimento da CPMF estamos pagando cerca de mais sete pontos percentuais de impostos sobre o PIB. E não se recebe esse montante, nem de longe, em serviços do Governo.
O cidadão brasileiro — além de arcar com uma das maiores cargas tributárias do planeta —, ainda precisa pagar por segurança, saúde, escola e outros benefícios privados para sobreviver. O Governo não se preocupa em gerir responsavelmente a coisa pública, em cortar ou diminuir gastos que, como os impostos, continuam subindo a cada ano.
A CPMF, que era provisória, continua sendo prorrogada, agora sem “justo” motivo. Estamos sob a ameaça de que se torne definitiva na contramão do que a sociedade pretende —, que é ser desonerada para diminuir o Custo Brasil, aumentar a competitividade, abaixar preços, gerar novos empregos.
Reduzir impostos é possível, sem sacrificar qualquer um dos projetos sociais do Governo. A CPMF acaba em dezembro deste ano. E o governo tem até setembro para criar uma nova CPMF. Você não pode deixar isso acontecer.
Sob a euforia da sociedade com um novo tempo de economia forte e sinais de retomada do crescimento, surgiu a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), para salvar a saúde pública, então passando por sucessivos escândalos.
O Sistema Único de Saúde (SUS) estava em xeque, vivendo grandes tragédias e não havia recursos.Mais uma vez, a solidariedade e a generosidade do povo brasileiro assimilaram a CPMF, um novo custo direto. A CPMF era apenas provisória.
Mas, o tempo passou e lá se vão 11 anos desde a sua criação. No ano seguinte ao do surgimento da contribuição, a carga tributária brasileira foi quase de 27% do PIB. Já em 2006, havia crescido e atingido 33,7% do PIB. Ou seja, uma década depois do surgimento da CPMF estamos pagando cerca de mais sete pontos percentuais de impostos sobre o PIB. E não se recebe esse montante, nem de longe, em serviços do Governo.
O cidadão brasileiro — além de arcar com uma das maiores cargas tributárias do planeta —, ainda precisa pagar por segurança, saúde, escola e outros benefícios privados para sobreviver. O Governo não se preocupa em gerir responsavelmente a coisa pública, em cortar ou diminuir gastos que, como os impostos, continuam subindo a cada ano.
A CPMF, que era provisória, continua sendo prorrogada, agora sem “justo” motivo. Estamos sob a ameaça de que se torne definitiva na contramão do que a sociedade pretende —, que é ser desonerada para diminuir o Custo Brasil, aumentar a competitividade, abaixar preços, gerar novos empregos.
Reduzir impostos é possível, sem sacrificar qualquer um dos projetos sociais do Governo. A CPMF acaba em dezembro deste ano. E o governo tem até setembro para criar uma nova CPMF. Você não pode deixar isso acontecer.
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Hoje farei homenagem a um amigo. Só vou postar o texto dele
O Bem que Faz o Amor
Alguém que recebe amor é capaz de produzir, maior é o crescimento na vida de quem ama. Sentir-se amado faz bem, mas o amar causa benefício incalculável.É gostoso saber que alguém o ama, experimente o sabor de amar, e jamais deixará de servir! Amar é um sentimento que provoca uma reação tão intensa e duradoura, que fazer o bem a quem se ama passa ser uma missão, é mais do que questão de honra, o compromisso é eterno.
Quando o muro do medo de amar é derrubado, a liberdade vem acompanhada de proteção e segurança. O amor protege sem algemar, e liberta sem ser descuidado.O amor é elegante em seus gestos, mas não teme gritar para proteger. Os atos do amor passam sem chamar a atenção para si, e tornar notável a sua felicidade em fazer feliz.
O verdadeiro reconhecimento que o amor busca está na felicidade da pessoa amada.
Léo Fontes
Publicado no Recanto das Letras em 24/07/2007
Código do texto: T577827
Alguém que recebe amor é capaz de produzir, maior é o crescimento na vida de quem ama. Sentir-se amado faz bem, mas o amar causa benefício incalculável.É gostoso saber que alguém o ama, experimente o sabor de amar, e jamais deixará de servir! Amar é um sentimento que provoca uma reação tão intensa e duradoura, que fazer o bem a quem se ama passa ser uma missão, é mais do que questão de honra, o compromisso é eterno.
Quando o muro do medo de amar é derrubado, a liberdade vem acompanhada de proteção e segurança. O amor protege sem algemar, e liberta sem ser descuidado.O amor é elegante em seus gestos, mas não teme gritar para proteger. Os atos do amor passam sem chamar a atenção para si, e tornar notável a sua felicidade em fazer feliz.
O verdadeiro reconhecimento que o amor busca está na felicidade da pessoa amada.
Léo Fontes
Publicado no Recanto das Letras em 24/07/2007
Código do texto: T577827
terça-feira, 24 de julho de 2007
De quem é a culpa?
Eu me pergunto porque as autoridades brasileiras (e não me refiro apenas aos políticos, mas também aos grandes empresários, etc), não assumem suas falhas.
Agora pouco estava lendo uma matéria divulgada na Folha On Line (http://noticias.uol.com.br/ultnot/especial/acidentecongonhas/ultnot/2007/07/24/ult4469u7896.jhtm) sobre o acidente no vôo 3054 da Tam na semana passada.
De acordo com a companhia aérea, o avião já tinha pousado na pista de Congonhas três vezes naquele mesmo dia em sete viagens realizadas, sendo que em um dos pousos chovia bem mais forte que na hora do acidente. Na matéria, um pouco de ironia dizendo indiretamente que os pilotos Kleyber Lima e Henrique Stephanini di Sacco, foram os culpados pela tragédia, já que a Tam utilizava ao máximo a aeronave e que a mesma apresentava boas condições de uso durante mais alguns dias.
Será que o erro realmente foi dos pilotos? É uma pena que eles não tenham sobrevivido para esclarecer os fatos. Ou será que a aeronáutica irá indiciá-los por homicídio culposo?
Eu digo isso porque uma série de falhas foram encontradas: a pista com poucas canaletas para escoamento de água, o reverso direito que estava com defeito mas que, segundo a empresa pode trabalhar por mais dez dias sem riscos, a falta de testes de pouso na pista molhada antes da inauguração, entre outros. Quer dizer, uma série de erros e as autoridades sugerem que a culpa é dos pilotos.
Sem defender ninguém nem dando a minha cara a tapa, mas eu tenho certeza que os comandantes não tirariam suas próprias vidas e as vidas de centenas de pessoas inocentes para serem os réus e ficarem famosos.
Agora pouco estava lendo uma matéria divulgada na Folha On Line (http://noticias.uol.com.br/ultnot/especial/acidentecongonhas/ultnot/2007/07/24/ult4469u7896.jhtm) sobre o acidente no vôo 3054 da Tam na semana passada.
De acordo com a companhia aérea, o avião já tinha pousado na pista de Congonhas três vezes naquele mesmo dia em sete viagens realizadas, sendo que em um dos pousos chovia bem mais forte que na hora do acidente. Na matéria, um pouco de ironia dizendo indiretamente que os pilotos Kleyber Lima e Henrique Stephanini di Sacco, foram os culpados pela tragédia, já que a Tam utilizava ao máximo a aeronave e que a mesma apresentava boas condições de uso durante mais alguns dias.
Será que o erro realmente foi dos pilotos? É uma pena que eles não tenham sobrevivido para esclarecer os fatos. Ou será que a aeronáutica irá indiciá-los por homicídio culposo?
Eu digo isso porque uma série de falhas foram encontradas: a pista com poucas canaletas para escoamento de água, o reverso direito que estava com defeito mas que, segundo a empresa pode trabalhar por mais dez dias sem riscos, a falta de testes de pouso na pista molhada antes da inauguração, entre outros. Quer dizer, uma série de erros e as autoridades sugerem que a culpa é dos pilotos.
Sem defender ninguém nem dando a minha cara a tapa, mas eu tenho certeza que os comandantes não tirariam suas próprias vidas e as vidas de centenas de pessoas inocentes para serem os réus e ficarem famosos.
Internauta se estressa e joga computador pela janela do prédio
(É cada coisa que acontece...)
Um homem de 51 anos assustou os vizinhos ao arremessar seu computador pela janela do prédio na cidade alemã de Hanover.
O incidente aconteceu na semana passada. A polícia foi chamada, encontrou os destroços eletrônicos no térreo e descobriu rapidamente o autor do perigoso ato. O homem, que não teve seu nome divulgado, disse que tinha ficado muito nervoso com a máquina.
A polícia não informou se ela "deu pau", se estava lenta, se ele recebeu uma mensagem desagradável ou se foi vítima de um golpe ou brincadeira de mau gosto.
Seja como for, a polícia deu razão a seus argumentos e o liberou de maiores complicações."Quem nunca se sentiu dessa forma?", perguntou o porta-voz da polícia de Hanover. Embora tenha escapado de uma punição pior, o irritado senhor teve de limpar o chão do prédio.
Publicado em:http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL73786-6091,00.html
Um homem de 51 anos assustou os vizinhos ao arremessar seu computador pela janela do prédio na cidade alemã de Hanover.
O incidente aconteceu na semana passada. A polícia foi chamada, encontrou os destroços eletrônicos no térreo e descobriu rapidamente o autor do perigoso ato. O homem, que não teve seu nome divulgado, disse que tinha ficado muito nervoso com a máquina.
A polícia não informou se ela "deu pau", se estava lenta, se ele recebeu uma mensagem desagradável ou se foi vítima de um golpe ou brincadeira de mau gosto.
Seja como for, a polícia deu razão a seus argumentos e o liberou de maiores complicações."Quem nunca se sentiu dessa forma?", perguntou o porta-voz da polícia de Hanover. Embora tenha escapado de uma punição pior, o irritado senhor teve de limpar o chão do prédio.
Publicado em:http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL73786-6091,00.html
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Só para registrar minha indignação.
Na última terça-feira, o aeroporto de Congonhas, região metropolitana de São Paulo, foi palco do maior desastre aéreo do Brasil. A dor de centenas de famílias, misturado a um sentimento de revolta dos demais cidadãos brasileiros, além do marketing jornalístico feito em cima da tragédia, tomou conta das manchetes de todos os jornais do país.
No ano passado uma tragédia tão grande como aconteceu no país. 154 pessoas morreram na queda do avião da Gol. O motivo: equipamentos ultrapassados e fora dos padrões mundiais de segurança.
O governo federal não assume que falta investimento na tecnologia aérea, é claro. Ele não quer se sentir culpado por essa “chacina”.
Agora, mais de 180 pessoas tiveram suas vidas findadas de uma forma trágica, por causa de uma pista onde, há anos, aconteceram inúmeros acidentes sem gravidade e nenhuma iniciativa foi tomada.
Mas porque tantas pessoas precisam morrer para o governo perceber que precisa investir? Quantas tragédias mais precisarão acontecer?
334 pessoas morreram em menos de um ano, em acidentes aéreos. Tudo por falta de investimentos (no sistema, na pista, precaução – já que o avião da Tam apresentava defeitos mecânicos desde a semana passada).
E sabe o que mais me irrita? É saber que o Estádio João Havelange (Engenhão) foi construído com verba federal. O custo? A bagatela de R$ 370 milhões. Sem mencionar a Vila Olímpica. Por que sobra tanto dinheiro para construir aparências e nunca para resolver os verdadeiros problemas como equipamentos do setor aéreo, segurança, saúde, educação, etc...
Já sei: o Brasil é o país do futebol!!!!!!!!! Afinal, “aparência é o que interessa, o resto não tem pressa”.*(* referência ao antigo programa de TV Escolinha do professor Raimundo, exibido até os anos 1990 pela Rede Globo de Televisão).
No ano passado uma tragédia tão grande como aconteceu no país. 154 pessoas morreram na queda do avião da Gol. O motivo: equipamentos ultrapassados e fora dos padrões mundiais de segurança.
O governo federal não assume que falta investimento na tecnologia aérea, é claro. Ele não quer se sentir culpado por essa “chacina”.
Agora, mais de 180 pessoas tiveram suas vidas findadas de uma forma trágica, por causa de uma pista onde, há anos, aconteceram inúmeros acidentes sem gravidade e nenhuma iniciativa foi tomada.
Mas porque tantas pessoas precisam morrer para o governo perceber que precisa investir? Quantas tragédias mais precisarão acontecer?
334 pessoas morreram em menos de um ano, em acidentes aéreos. Tudo por falta de investimentos (no sistema, na pista, precaução – já que o avião da Tam apresentava defeitos mecânicos desde a semana passada).
E sabe o que mais me irrita? É saber que o Estádio João Havelange (Engenhão) foi construído com verba federal. O custo? A bagatela de R$ 370 milhões. Sem mencionar a Vila Olímpica. Por que sobra tanto dinheiro para construir aparências e nunca para resolver os verdadeiros problemas como equipamentos do setor aéreo, segurança, saúde, educação, etc...
Já sei: o Brasil é o país do futebol!!!!!!!!! Afinal, “aparência é o que interessa, o resto não tem pressa”.*(* referência ao antigo programa de TV Escolinha do professor Raimundo, exibido até os anos 1990 pela Rede Globo de Televisão).
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Aquecimento global (auto-destruição)
Nos últimos anos, cientistas e governos especulam as agressões humanas causadas ao meio ambiente. Muito se falou e nada se fez. E agora a bomba está para explodir a qualquer momento.
Quando se fala em aquecimento global, o que ninguém acreditava que pudesse acontecer, é a nossa realidade.
Em uma matéria publicada pelo jornal A Tribuna na semana passada, um relato sobre a falta de água para abastecimento no Espírito Santo. Em menos de 10 anos os rios Jucu e Santa Maria, que abastecem a Grande Vitória atualmente, não terão água suficiente para a população da cidade. Ou seja, a água enviada às grandes empresas será desviada para as residências, que são prioridade para recepção. Com isso, as grandes empresas terão o abastecimento reduzido e os investimentos para depósito do líquido mais precioso da face da terra serão repassados aos seus clientes. Iremos pagar mais por isso.
A Cesan já estuda uma maneira de canalizar água do Rio Doce, na região norte do Estado, para a Grande Vitória. Isso elevará os custos do serviço prestado. Mesmo assim, as residências também terão abastecimento reduzido, ou seja, a água não mais chegará diariamente, como acontece hoje. Explicando melhor: teremos menos água e iremos pagar mais por ela.
O que podemos analisar é: será que as preocupações não chegaram tarde demais? Isso poderia ter sido evitado, não fosse o desperdício, a falta de informação, e até mesmo a ganância. E não falo apenas da água (esse é um mero exemplo), mas também do ar, da terra, da vida.
Programas de alerta sobre a destruição natural sempre foram colocados à disposição, mas parece que somente agora foi percebido que nós, seres humanos, seremos atingidos. Somente agora se percebeu que destruindo a natureza estamos destruindo a nós mesmos.
Será que o Live Earth conseguirá conscientizar as pessoas???? Ou só aprenderemos a economizar e cuidar dos nossos bens naturais quando sentirmos no bolso o aumento das tarifas????
Pense nisso.
Quando se fala em aquecimento global, o que ninguém acreditava que pudesse acontecer, é a nossa realidade.
Em uma matéria publicada pelo jornal A Tribuna na semana passada, um relato sobre a falta de água para abastecimento no Espírito Santo. Em menos de 10 anos os rios Jucu e Santa Maria, que abastecem a Grande Vitória atualmente, não terão água suficiente para a população da cidade. Ou seja, a água enviada às grandes empresas será desviada para as residências, que são prioridade para recepção. Com isso, as grandes empresas terão o abastecimento reduzido e os investimentos para depósito do líquido mais precioso da face da terra serão repassados aos seus clientes. Iremos pagar mais por isso.
A Cesan já estuda uma maneira de canalizar água do Rio Doce, na região norte do Estado, para a Grande Vitória. Isso elevará os custos do serviço prestado. Mesmo assim, as residências também terão abastecimento reduzido, ou seja, a água não mais chegará diariamente, como acontece hoje. Explicando melhor: teremos menos água e iremos pagar mais por ela.
O que podemos analisar é: será que as preocupações não chegaram tarde demais? Isso poderia ter sido evitado, não fosse o desperdício, a falta de informação, e até mesmo a ganância. E não falo apenas da água (esse é um mero exemplo), mas também do ar, da terra, da vida.
Programas de alerta sobre a destruição natural sempre foram colocados à disposição, mas parece que somente agora foi percebido que nós, seres humanos, seremos atingidos. Somente agora se percebeu que destruindo a natureza estamos destruindo a nós mesmos.
Será que o Live Earth conseguirá conscientizar as pessoas???? Ou só aprenderemos a economizar e cuidar dos nossos bens naturais quando sentirmos no bolso o aumento das tarifas????
Pense nisso.
terça-feira, 3 de julho de 2007
E depois dizem que a violência não se tornará natural....
Veja o texto:
Livro mostra Rio dividido em áreas de atuação de traficantes
O livro “Geografia, Sociedade e Cotidiano”, aprovado pelo Ministério da Educação para crianças da sexta série das escolas públicas do Rio, mostra como a cidade está dividida entre áreas de atuação de traficantes.
O material está sendo distribuído a professores, para que avaliem o conteúdo. A prefeitura da cidade protestou.
Logo no primeiro capítulo, os autores apresentam um mapa do município do Rio de Janeiro dividido em áreas onde atuariam as quadrilhas que comandam o tráfico de drogas. Os pontos são distribuídos pela ilustração de acordo com as regiões da cidade. Há ainda uma foto que mostra uma operação da Polícia Civil numa favela. De acordo com o Ministério da Educação, todo o livro didático, antes de ser aprovado e entrar para a lista oficial, é analisado por uma equipe de especialistas. Segundo os critérios estabelecidos pelo próprio Ministério, são retirados dessa lista os livros que tenham informações erradas, preconceito ou discriminação de qualquer natureza.
(Publicado no site G1 Notícias em 03/07/2007. Para ler na íntegra acesse: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL62864-5606,00.html)
Livro mostra Rio dividido em áreas de atuação de traficantes
O livro “Geografia, Sociedade e Cotidiano”, aprovado pelo Ministério da Educação para crianças da sexta série das escolas públicas do Rio, mostra como a cidade está dividida entre áreas de atuação de traficantes.
O material está sendo distribuído a professores, para que avaliem o conteúdo. A prefeitura da cidade protestou.
Logo no primeiro capítulo, os autores apresentam um mapa do município do Rio de Janeiro dividido em áreas onde atuariam as quadrilhas que comandam o tráfico de drogas. Os pontos são distribuídos pela ilustração de acordo com as regiões da cidade. Há ainda uma foto que mostra uma operação da Polícia Civil numa favela. De acordo com o Ministério da Educação, todo o livro didático, antes de ser aprovado e entrar para a lista oficial, é analisado por uma equipe de especialistas. Segundo os critérios estabelecidos pelo próprio Ministério, são retirados dessa lista os livros que tenham informações erradas, preconceito ou discriminação de qualquer natureza.
(Publicado no site G1 Notícias em 03/07/2007. Para ler na íntegra acesse: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL62864-5606,00.html)
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