quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mundo estranho

Pelo título dá até para pensar que trata-se da revista Mundo Estranho. No entanto não é.
Puxei por esse gancho para falar como o mundo hoje está realmente estranho, e o que me fez parar para pensar nisso foi exatamente uma publicação que li hoje.
O texto dizia que "não existe lei que possa mudar algumas realidades" e que, "o fato de tornar algo legal não significa moralmente correto, e tornar algo ilegal em legal, não significa que deixa de ser errado, imoral ou pernicioso".
Vendo por esse ângulo, podemos usar como exemplo o cigarro. A legalização desse produto não faz com que o tabagista deixe de sofrer com os efeitos da nicotina e dos demais componentes maléficos que o cigarro faz à saúde.
O fato da bebida alcoólica poder ser usada livremente, e não ser crime andar e ficar bêbado, não faz com que os males advindos do alcoolismo deixem de trazer as consequências físicas, emocionais, morais e, porque mesmo não dizer, espirituais.
O fato de um país legalizar a maconha, o crack, a cocaína ou outras drogas, também não faz com que elas deixem de ser drogas maléficas. Além disso, a legalização desses produtos não irá deixar de fazer um usuário deixem de ser drogados e não venham a sofrer as consequências físicas, morais e psicológicas.
O que eu quero dizer com isso?
Bem, na semana passada as ruas de Vitória, capital do Espírito Santo, foram palco de uma manifestação em favor da legalização das drogas, para que o produto seja comercializado livremente em quanlquer ponto da cidade.
O fato é que, como a bebida legalizada traz prejuízos materiais em acidentes automobilísticos, por exemplo, ceifando vidas de milhares de pessoas a cada ano, a legalização das drogas que hoje são consideradas ilícitas também poderão trazer consequências irreparáveis.
Não estou aqui para ser contra ou a favor de nada.
Outro ponto que eu gostaria de abordar foi um comentário que ouvi nas ruas da cidade essa semana.
Uma pessoa que estava próximo a mim, disse ao outro que existe um projeto de lei em Vitória para que os homossexuais do sexo feminino possam utilizar banheiros femininos em shoppings, escolas, rodoviárias, aeroportos e, pasmem, igrejas.
Não sei se realmente esse projeto existe. O fato é que, independente de opção sexual, essa pessoa é homem e eu, como mulher que sou, ficarei constrangida em ter que dividir um banheiro, algo tão íntimo, com um homem.
Outra questão que percebo, é que os homossexuais querem que não haja preconceito, mas eles mesmos criam um preconceito, exigindo direitos iguais, exigindo uso compartilhado de locais públicos, e até a troca de registro civil. Na minha opinião isso os coloca diferentes dos heterossexuais.
E mais: o fato da sodomia passar a ser legalizada com outros títulos, nunca fará com que seus praticantes deixem de sofrer as consequências físicas, emocionais, morais e, inclusive, espirituais, que a acompanham.
Não estou julgando, nem dizendo o que é certo ou errado. Mas é preciso pensar nas consequências dessas legalizações e modernidades.
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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ana Paula Valadão e seu Exú Boiadeiro

Confesso que até o momento estou me perguntando o que eles quiseram dizer com isso... Na verdade, ela não precisava nem justificar a compra de uma bota de phyton que custa aproximadamente R$ 1.600
Afinal, ela pode fazer com o dinheiro que ela ganha com a venda dos CDs e DVDs o que ela quiser, pois não é segredo que são grandes fortunas.
Além disso, a própria Bíblia frisa que no final dos tempos devemos tomar cuidado com o que vemos e ouvimos, pois falsos profetas surgiriam.
Mas cada um acredita no que (ou em quem) acha conveniente...
Clique no link e confira!!!

http://www.youtube.com/watch?v=stuMG0Gzek8&feature=player_embedded

Se isso não for charlatanismo, realmente eu não sei o que é.
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domingo, 9 de maio de 2010

Sem noção

É impressionante como as pessoas estão perdendo a noção sobre o que é certo ou errado. Para tentar explicar melhor, estou falando de religião.
É nesse sentido que se perde a noção. A religião perdeu seu real sentido.
Quando falo em sentido, estou querendo dizer principalmente em relação à música de uma forma geral.
Hoje, o boom da música religiosa cristã, o estrelismo que envolve esses artistas evangélicos (e porque não dizer que se tornaram cantores evangélicos por não conseguirem a fama no meio secular?!) e o crescimento da música cristã católica (os padres galãs cantores têm feito sucesso desde o final da década de 90 com o estrelismo do padre Marcelo Rossi, que abriu caminhos nesse segmento no Brasil), fizeram uma misselânia nas rádios populares de todo o Brasil.
Ainda há pouco, estava ouvindo uma rádio popular de Vitória/ES, e de uma música no estilo pop rock internacional, começei a ouvir uma música da cantora gospel Eyshila.
Parei e pensei: Será que a pessoa trocou de emissora?
Não.
E vejam a letra da canção: "Adorador é tudo o que sou / Adorador, assim Deus me formou / E quem poderá calar / A voz de um coração / ... / Por toda a minha vida te adorarei / ... ".
Em seguida, aparece uma música do grupo de pagode Exaltasamba cujo a letra dizia: "Lá em casa / na cama / tirando / a roupa toda".
Como assim?? Há um minuto a rádio era um verdadeiro adorador, agora já está em casa na cama tirando a roupa toda???
Penso que as coisas devem estar em seus devidos lugares.
Para os cantores evangélicos ocupar um espaço em uma rádio secular significa evangelizar mais, abertura de novos espaços para a palavra de Deus, crescimento do evangelho.
Para mim, isso parece mais uma falta de discernimento do que é santo e puro, e coloca a palavra do Senhor como algo igual a tudo.
É isso que dá as pessoas que se intitulam sacerdotes. Porém, o que diz a Bíbliz?

Levítico 10:10 - E para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo.
Ezequiel 22:26 - Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro;

Pense nisso, antes de achar que essa mistura é normal e bom. Conheça mais a palavra de Deus.