segunda-feira, 22 de junho de 2009

Indignação

Passei quatro anos dentro de uma faculdade, investi financeiramente em um curso que agora não tem mais a obrigatoriedade de diploma.
Se eu soubesse, teria feito outra graduação e atuaria como jornalista sem nenhum problema.
Isso mostra o quanto nossa categoria está falida, além de desunida.
Agora é torcer para que as poucas empresas de comunicação que existem no Espírito Santo, não diminuam o salário, mas eu duvido que isso não aconteça.
Aqui fica registrada a minha indignação.
E como foi dito, para ser cozinheiro também não precisa de diploma. E repito: será que para ser jornalista não é preciso ter ética?

Cai exigência do diploma de jornalismo


O diploma para o exercício da profissão de jornalista já não é mais uma obrigatoriedade no Brasil. Por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal considerou incompatível com a Constituição a exigência da graduação em jornalismo para o exercício da profissão, em votação do Recurso Extraordinário 511961, nesta quarta-feira (17/06).
Os ministros Gilmar Mendes, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Britto, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Celso de Mello votaram contra a exigência. Apenas Marco Aurélio Mello votou a favor da obrigatoriedade do diploma.
No início da sessão plenária, as teses se dividiram entre a posição defendida pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo e o Ministério Público Federal (MPF), contra a obrigatoriedade do diploma, e a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), com o apoio da Advocacia Geral da União, sustentando a exigência.
Gilmar Mendes, relator do recurso, defendeu a autorregulação da imprensa. “São os próprios meios de comunicação que devem definir os seus controles”, afirmou.
Mesmo sem a exigência de diploma, os cursos de jornalismo devem continuar existindo, argumentou Mendes. “É inegável que a frequência a um curso superior pode dar uma formação sólida para o exercício cotidiano do jornalismo. Isso afasta a hipótese de que os cursos de jornalismo serão desnecessários”, avaliou.

Fonte: Comunique-se

terça-feira, 2 de junho de 2009

Palavras ao vento

Recebi esta história em um e-mail e resolvi registrar aqui. Essa é uma reflexão verdadeira, que muitas vezes nós, seres mortais que somos, fazemos às vezes sem perceber.
Apesar de já ter rodado o país, vale a pena ler novamente.

Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, porém, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto, após muito sofrimento e humilhação.
Resolveu, então, processar o difamador. No tribunal, o acusador, tentando se esquivar, disse ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal...
E o juiz respondeu:
-Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel.. Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença!
O difamador obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
- Não posso fazer isso, meritíssimo! Respondeu o homem. E, continuou: O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!
Ao que o juiz respondeu:
- Da mesma maneira, um simples comentário, que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!
"Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras".

autor desconhecido