sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O mundo sem Internet?

por Nelson Biagio Junior
Você já imaginou, caro leitor, como seria — neste quase final da primeira década do Século XXI — viver sem a Internet? Retomaríamos, forçosamente, velhos e quase esquecidos hábitos, por exemplo:
- escrever longas cartas, ao invés de emails;
- enfrentar a fila dos bancos para pagar um simples conta;
- Skype e telefonia IP (o que prejudicaria profundamente as operadoras dos serviços de telecomunicações, dentre outras coisinhas…)?

Sem chances! Joguinhos online? Esqueça. Já consigo antever, inclusive, as severas crises de abstinência que acometeriam os Orkut-dependentes de último grau…Pensando nisso, ocorreu-me uma pergunta: quanto do seu tempo na frente da tela do computador você gasta com atividades offline, que não dependam, de modo algum, da Internet?

Pois é..A advertência quase apocalíptica de Silvio Meira, na abertura deste post, faz todo o sentido. Há anos investimos em coisas como largura de banda; velocidade de conexão; interatividade; produção de conteúdo multimídia e multi-plataforma. Músicas, filmes, fotos e serviços — como o Google Docs, por exemplo — tudo paira em uma etérea nuvem virtual, a um clique de distância. Até mesmo nossos sistemas operacionais, um dia, repousarão fora de nossos desktops e notebooks.

E por quê não investimos no que faz tudo isso funcionar? Ora, da mesma maneira que os políticos resistem em investir em saneamento básico, pois o que está escondido debaixo da terra geralmente não traduz em mais votos, pensar em infraestrutura de rede é chato. Boring, como dizem os ingleses.

Quem se lembra, por exemplo, do que as palavras Telnet; Gopher e Finger significam?O foco de interesse se concentra em produtores de mídia digital; especialistas em webdesign e manipulação de imagens; profissionais de mídia interativa; desenvolvedores que trabalham com coisas como .NET, Rail, PHP e quejandos e, é exatamente para eles que vão boa parte da atenção e dos recursos disponíveis.

Não acredita? Quem você acha que uma mocinha geek escolheria para sair em um sábado a noite: o diretor de web de uma descolada agência de publicidade (Sorry, Boss… he! he!) ou um especialista em infra-estrutura, que discorrerá, empolgadamente, sobre como conseguiu configurar aquele novo modelo de roteador da Cisco? Pois é…Brincadeiras à parte, o assunto é sério e algo precisa ser feito. Eu começaria implementado o novo padrão de Protocolo de Internet, o IPv6, pois a disponibilidade do padrão de IP atual, dizem os especialistas, terminará em 2010.

Ainda dá tempo!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

"A menina"

O espetáculo "A menina" é um solo que fala sobre o universo feminino. O texto é uma adaptação do conto "menina" de Ivan Ângelo, e narra um momento na vida da personagem Ana Lucia. Já adulta, a persoagem se debruça sobre uma passagem de sua infância para tecer reflexões sobre as relações familiares, a infância, a vida adulta e a escola.
A situação abordada pela peça é o encontro entre a menina Ana Lucia e uma palavra que ela desconhece: desquitada.

Você já ficou repetindo uma palavra até perder o setido?

Sua mãe é desquitada e as crianças de sua escola dizem isso a ela como forma de provocá-la. Como a menina não conhece o significado da palavra ela partirá em busca deste sentido, criando uma série de jogos cênicos com a plateia e com os diversos personagens interpretados por Fabíola Buzim.

Eu estive lá e recomendo. Vale a pena conferir!!!
Fonte: folder do espetáculo