Pelo título dá até para pensar que trata-se da revista Mundo Estranho. No entanto não é.
Puxei por esse gancho para falar como o mundo hoje está realmente estranho, e o que me fez parar para pensar nisso foi exatamente uma publicação que li hoje.
O texto dizia que "não existe lei que possa mudar algumas realidades" e que, "o fato de tornar algo legal não significa moralmente correto, e tornar algo ilegal em legal, não significa que deixa de ser errado, imoral ou pernicioso".
Vendo por esse ângulo, podemos usar como exemplo o cigarro. A legalização desse produto não faz com que o tabagista deixe de sofrer com os efeitos da nicotina e dos demais componentes maléficos que o cigarro faz à saúde.
O fato da bebida alcoólica poder ser usada livremente, e não ser crime andar e ficar bêbado, não faz com que os males advindos do alcoolismo deixem de trazer as consequências físicas, emocionais, morais e, porque mesmo não dizer, espirituais.
O fato de um país legalizar a maconha, o crack, a cocaína ou outras drogas, também não faz com que elas deixem de ser drogas maléficas. Além disso, a legalização desses produtos não irá deixar de fazer um usuário deixem de ser drogados e não venham a sofrer as consequências físicas, morais e psicológicas.
O que eu quero dizer com isso?
Bem, na semana passada as ruas de Vitória, capital do Espírito Santo, foram palco de uma manifestação em favor da legalização das drogas, para que o produto seja comercializado livremente em quanlquer ponto da cidade.
O fato é que, como a bebida legalizada traz prejuízos materiais em acidentes automobilísticos, por exemplo, ceifando vidas de milhares de pessoas a cada ano, a legalização das drogas que hoje são consideradas ilícitas também poderão trazer consequências irreparáveis.
Não estou aqui para ser contra ou a favor de nada.
Outro ponto que eu gostaria de abordar foi um comentário que ouvi nas ruas da cidade essa semana.
Uma pessoa que estava próximo a mim, disse ao outro que existe um projeto de lei em Vitória para que os homossexuais do sexo feminino possam utilizar banheiros femininos em shoppings, escolas, rodoviárias, aeroportos e, pasmem, igrejas.
Não sei se realmente esse projeto existe. O fato é que, independente de opção sexual, essa pessoa é homem e eu, como mulher que sou, ficarei constrangida em ter que dividir um banheiro, algo tão íntimo, com um homem.
Outra questão que percebo, é que os homossexuais querem que não haja preconceito, mas eles mesmos criam um preconceito, exigindo direitos iguais, exigindo uso compartilhado de locais públicos, e até a troca de registro civil. Na minha opinião isso os coloca diferentes dos heterossexuais.
E mais: o fato da sodomia passar a ser legalizada com outros títulos, nunca fará com que seus praticantes deixem de sofrer as consequências físicas, emocionais, morais e, inclusive, espirituais, que a acompanham.
Não estou julgando, nem dizendo o que é certo ou errado. Mas é preciso pensar nas consequências dessas legalizações e modernidades.
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